quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Por que devo fazer uma avaliação física?

Por que devo fazer uma avaliação física?

Antes de se avaliar a importância de realizar uma avaliação física, é necessário saber do que se trata. A avaliação física traduz-se basicamente em uma coleta de dados sobre a pessoa: é um exame que comporta medições (checagem de peso, porcentagem de gordura corporal, medidas de circunferências de partes do corpo, entre outros) e testes variados (capacidades aeróbica e anaeróbica, avaliação neuromotora e postural, força e vigor, flexibilidade, e assim por diante).

Avaliação física não dispensa atestado médico

O ingresso em uma atividade de impacto ósseo e muscular, um esporte ou outro tipo de treinamento corporal demanda uma avaliação física. Ela deve ser feita por um profissional de Educação Física, que é aquele profissional apto para desenvolvê-la e verificar as condições gerais da pessoa que se propõe a realizar os exercícios físicos. Entretanto, principalmente antes de se começar uma atividade física ou esportiva, também é importante que a pessoa solicite um atestado médico a um clínico geral. Através desse documento, o profissional médico dará o seu parecer para que a pessoa fique liberada para o treinamento e para a prática de atividades esportivas. Desse modo, o atestado é de total responsabilidade do médico, onde deve descrever eventuais patologias ou riscos à saúde que o exercício físico poderia trazer ao paciente.

Conhecer para personalizar

Então, agora que já se conhece um pouco sobre a avaliação física, por que é importante fazê-la? Porque é com base nas indicações e resultados da avaliação física que será preparado um programa de exercícios com foco mais preciso no indivíduo, ou seja, um plano de atividades físicas personalizado. Com base no perfil físico-corporal e nas características pessoais daquele que foi avaliado, é possível se alcançar um esquema mais bem definido dos limites e das potencialidades do esportista.

Como funciona

A primeira parte da avaliação física é a realização de uma entrevista inicial, chamada de anamnese, quando a pessoa avaliada vai contar ao avaliador seu histórico familiar e pessoal de saúde, bem como seus hábitos e o contato com a prática de exercícios físicos. Só a partir de então, começam a ser feitas as medições corporais, os testes antropométricos, as avaliações de postura, os testes de esforço e outros que se fizerem necessários.

Medir o progresso para gerar incentivo

Mas a ferramenta em questão não é algo para ser usado apenas antes do ingresso em um treinamento físico: ela é importante também para se avaliar a evolução do grupo de exercícios. Por isso, é bastante aconselhável que avaliações sejam refeitas regularmente, a cada três ou quatro meses, para que o professor de Educação Física possa comparar os resultados e medir a performance do esportista. A coleta sequencial de dados dará mais segurança e eficiência ao programa de atividades físicas personalizado, além de trazer mais satisfação e confiança para a pessoa que está se exercitando. As reavaliações periódicas poderão proporcionar novas metas de treinamento ou identificar a certeza pela manutenção do programa de exercícios. Elas também poderão ajudar na observação de falhas ocasionais no programa de treinamento inicialmente efetuado, a fim de redirecioná-lo e otimizar os resultados que o avaliado, com o acompanhamento sempre prudente do professor ou instrutor de Educação Física, pretende alcançar.
Você já fez sua avaliação física? Se surpreendeu com os resultados? Conte para a gente como foi, nos comentários!
Este artigo foi produzido pela equipe da Limiar2, uma empresa que atua com consultoria e prestação de serviços de avaliação física, ajudando academias e profissionais a levar sua performance a um novo patamar! Confira mais artigos no blog da Limiar2.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

5 alimentos que podem atrapalhar sua dieta esportiva




Uma alimentação nutritiva e balanceada é um dos principais pilares da prática esportiva. Seja para uma pessoa que se exercita por hobby ou para atletas profissionais, os alimentos são parte crucial para o desempenho durante as atividades físicas e para levar uma vida saudável.

Além disso, algumas substâncias potencializam os efeitos dos exercícios e colaboram para o ganho de massa muscular e para a perda de peso. Em contrapartida, outras não ajudam em nada, tem pouco valor nutritivo e podem prejudicar completamente sua dieta esportiva e até provocar doenças graves. A seguir, vamos listar os 5 tipos de alimentos que mais atrapalham o desempenho físico, a prática de esportes em todas as suas fases – antes, durante e depois -, e nossa vida como um todo, e devem ser consumidos com menor frequência ou abolidos dos cardápios:
Hidrogenados
A gordura hidrogenada, ou trans, é a mais nociva que existe. Presente em alimentos de fast-foods, sorvetes, chocolates, biscoitos e comidas congeladas, esse ingrediente aumenta o colesterol ruim (LDL) e diminui o bom (HDL), elevando os riscos de doenças cardíacas.
Esta gordura é utilizada, principalmente, para prolongar a vida útil de alimentos em restaurantes e supermercados. E também para aumentar a consistência e deixar produtos, como aqueles processados - chips, bombons e bolachas - mais crocantes.
Embutidos
Com alto teor de sal, os alimentos embutidos, como salsicha, bacon, salame, presunto e mortadela, também possuem grande quantidade de gordura saturada, conservantes e corantes. Todos esses ítens prejudicam nosso organismo, elevando os riscos de problemas cardiovasculares, de hipertensão e contribuindo com o aumento de peso.
Como esses produtos passam por diversos processos para aumentar sua conservação, vários aditivos químicos são colocados em sua composição. E na mesma proporção em que prolongam a vida desses alimentos nas prateleiras, esses compostos fazem mal a nossa saúde.
De acordo com pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard, o consumo frequente de embutidos pode ocasionar câncer de intestino. Além disso, esse tipo de produto também está relacionado a doenças crônicas como cardiopatias graves e diabetes.
Refrigerantes
Desde pequenos aprendemos que tomar refrigerante em excesso faz mal. Muito relacionado à obesidade, esse produto é extremamente calórico e tem grande quantidade de açúcar em sua composição – cerca de 10 colheres de sopa por copo. Além disso, sua fórmula é rica em fosfato, agente que provoca a liberação de cálcio de nossos ossos, fazendo com que fiquem fracos e aumentando as chances de surgimento da osteoporose.
As versões diet e zero, apesar das poucas calorias, são ainda piores. Com valor nutricional quase nulo, tem elevada presença de sódio, substância que sobrecarrega os rins e provoca hipertensão.
Sal
Como todos sabem, o sal é um dos grandes inimigos da dieta esportiva. Essa substância aumenta consideravelmente a retenção de líquidos em nosso organismo, o que pode prejudicar o funcionamento dos órgãos e sobrecarregar os rins. Além disso, colaboram para o aumento da pressão arterial. O seu excesso também prejudica o funcionamento das papilas gustativas, que se “acostumam” com a sua presença. Quando isto ocorre, todo alimento que não tem muito sal passa a ficar insosso, sem graça. Felizmente, basta reduzir o consumo que o paladar volta ao normal.
Donuts
Apesar de deliciosos, os donuts são verdadeiras bombas! Um terço da composição desse doce é gordura trans, a mais perigosa e prejudicial delas. Além disso, são fritas e frequentemente recheadas ou coberturas de açúcar. Ou seja, um único donut pode desencadear diversos problemas de saúde. Ah...cada rosquinha dessa tem, em média, 300 calorias! O terror de qualquer regime.
Sabemos que muitos destes alimentos são deliciosos e acabam se infiltrando na nossa alimentação um dia ou outro. Uma festa, saída com os amigos ou ocasião especial. A palavra-chave é moderação. Evite-os ao máximo, mantenha uma dieta saudável e um bom programa de exercícios. Assim, a fugidinha eventual não pesa tanto na consciência, nem na balança!